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Aug 04, 2023

Rochester NY pagará US$ 11 milhões a homem de Pittsford mutilado por caminhão de lixo

A cidade de Rochester concordou com um acordo de US$ 11 milhões – o segundo maior acordo na história da cidade – com um homem de Pittsford que perdeu as pernas depois de ser atropelado por um caminhão de lixo municipal em

A cidade de Rochester concordou com um acordo de US$ 11 milhões – o segundo maior acordo na história da cidade – com um homem de Pittsford que perdeu as pernas depois de ser atropelado por um caminhão de lixo da cidade em 2018.

A vítima, Craig Levin, “sofreu ferimentos catastróficos extensos”, escreveu seu advogado em documentos judiciais, incluindo “uma amputação da perna direita abaixo do joelho, uma amputação da perna esquerda acima do joelho”, lesão cerebral traumática e ferimentos graves em uma mão.

A cidade concordou com um acordo com Levin na véspera do julgamento em junho, mas os detalhes não foram finalizados até esta semana, mostram os registros do tribunal. A advogada da City Corporation, Linda Kingsley, reconheceu na quinta-feira que o acordo foi de US$ 11 milhões depois que um pedido de acesso a registros públicos foi apresentado pelo Democrat and Chronicle e os registros do tribunal, arquivados na quinta-feira, mostraram que o litígio foi resolvido sem julgamento.

A cidade também disse em comunicado fornecido ao Democrat and Chronicle: "A ação movida contra a cidade de Rochester pelo Sr. Craig Levin e sua família foi resolvida. Um pedido de Liberdade de Informação (FOIL) foi apresentado para confirmar a quantidade de o acordo, que foi de US$ 11 milhões. A cidade determinou que esta foi a melhor resolução para o trágico acidente ocorrido em 2018. "

O maior acordo municipal foi de US$ 12 milhões, doados pela cidade no ano passado a familiares de Daniel Prude. Prude morreu em 2020 cerca de uma semana depois de ser imobilizado no chão pela polícia municipal – uma morte que o escritório do legista determinou ter sido parcialmente causada por asfixia causada pela contenção.

Levin estava atravessando a Chestnut Street, no cruzamento da East Avenue, na tarde de 19 de dezembro de 2018, quando foi atropelado pelo caminhão. Os bombeiros tiveram que retirá-lo de debaixo das rodas traseiras do caminhão de lixo antes que ele pudesse ser levado ao hospital. O caminhão, quando vazio, pesa quase 37.000 libras.

Em fevereiro, o juiz da Suprema Corte estadual, Christopher Ciaccio, decidiu que a cidade e o motorista, Vincent Paolotto, foram negligentes. O julgamento de junho teria determinado quanto da responsabilidade seria arcada pela cidade e quanto ela pagaria.

Os registros do tribunal mostram que Paolotto disse ter ouvido “um baque” embaixo do caminhão e viu testemunhas gritando depois que ele fez uma curva na Chestnut e atingiu Levin.

Uma testemunha testemunhou em depoimento que viu Levin olhar antes de entrar na faixa de pedestres e depois viu o caminhão fazendo uma curva em sua direção. “Então foi como em câmera lenta o que aconteceu”, disse a mulher, que estava em um carro.

“Eu comecei a gritar”, disse ela sobre os segundos antes de o caminhão atingir Levin. “Eu estava gritando pare, pare, porque foi como se ele estivesse batendo nele em câmera lenta.”

No depoimento, disponível nos autos, perguntou-se à testemunha: “E depois de atingir o pedestre com a frente esquerda do veículo, ele parou imediatamente?”

“Não, ele continuou”, disse ela. "... A senhora que estava no carro na minha frente também estava gritando. Ela realmente pulou do carro enquanto ele estava indo. E ela está gritando e eu estou gritando."

Outras testemunhas também gritaram para o motorista parar, ela testemunhou.

Em depoimento, Levin, que trabalhava como advogado nos Serviços Jurídicos de Higiene Mental do estado, disse que não se lembrava de nada do acidente, exceto que um colega de trabalho estava lá para segurar sua mão depois.

Os advogados de Levin na firma Phillips Lytle LLP não quiseram comentar.

Os registros mostram que as autoridades municipais planejaram demitir Paolotto por causa do acidente. Ele pediu demissão do emprego.

A cidade é autossegurada e os pagamentos serão feitos a partir de seu fundo de seguro.